sexta-feira, 19 de abril de 2002

Vortex, Agnata, Beetle Juice / Zoeira Cultural - Parada 40 - SG

Como em todas as sextas-feiras, show na Parada 40. Antes de mais nada: é curioso como sempre tem muita gente do lado de fora e nem sempre o público é bom lá dentro, digo curioso porque a entrada custa só R$1,00. Aí galera, vamos colaborar, só com a sua presença é que vamos conseguir manter espaços como o da Parada 40.

Pelas bandas percebia-se que se tratava de uma noite mais indie rock do que de costume. Que legal, é sempre bom variar. Abrindo a noite o Vortex, ainda não conhecia e gostei muito. A vocalista tem uma bela voz e a banda é muito competente. Logo depois foi a vez do Agnata, outra banda que está crescendo e deve se destacar muito em breve no cenário alternativo de SG. Som direto, às vezes veloz e sempre com peso na medida certa, vale a pena conhecer. E fechando a noite o Beetle Juice, não dá pra ver os caras sem lembrar de Sonic Youth (todos ali são fãs com certeza), e a banda manda muito bem, com ótimas músicas, alternativo / indie da melhor qualidade.

por Rafael A.

domingo, 14 de abril de 2002

Época, A Kombi que Pega Crianças, Filhos da Pátria, Humanos Demais / Bar do Blues - SG

Noite de domingo em São Gonçalo e a galera bateu ponto no Bar do Blues para conferir três das mais importantes bandas do underground da cidade, e mais uma que vem crescendo e conquistando seu espaço. O público já era bom do lado de dentro quando a banda Humanos Demais abriu a noite. Com um bom show, os caras conseguiram prender a atenção do público que já ensaiava até uma roda ainda que tímida.

Veio o show do Filhos da Pátria e mais gente que estava do lado de fora entrou. Os caras botaram a galera pra pogar com as músicas de seu CD recém laçado, um show impecável. Com direito à galera cantando as músicas e tudo, merecido reconhecimento para o Filhos da Pátria que já batalha no underground faz tempo. Ainda teve o guitarrista do F.D.P., Cotonete mostrando sua outra banda (Saga, mandando um som que lembra a Plebe Rude do álbum Mais raiva do que medo), um set bem curto que foi fechado com um cover de Israel Son do Silverchair.

A terceira banda da noite foi A Kombi que Pega Criança, aí sim a galera entro e lotou o lugar de vez. Com seu HC bem executado e criativo não deu outra, a Kombi botou a galera pra pogar, muitas músicas do CD, sons novos e roda pra todo lado. Um único ponto negativo foi o fato de algumas pessoas ainda acharem que roda é lugar de distribuir socos e chutes, estão redondamente enganadas, roda é diversão.

E pra fechar a noite, o Época com repertório novo e prestes a lançar seu terceiro CD: Alucinações. A galera ficou atenta, pois em se tratando de Época não se pode perder nenhum detalhe. O Época está simplesmente sensacional, o repertório novo é algo que impressiona pela criatividade da banda: peso e psicodelia, enfim... uma das melhores bandas do cenário alternativo do Rio de Janeiro sem dúvida.

O público compareceu, o som estava legal, parabéns para a organização. Destaque para a galera mais nova que está comparecendo e agitando nos shows, é assim que tem que ser. Sempre!

por Rafael A.

sexta-feira, 12 de abril de 2002

Inércia, Sociedade Criminosa, Fraude S.A. / Zoeira Cultural - Parada 40 - SG

É sexta-feira e o underground de São Gonçalo tem encontro marcado na Parada 40, é o Zoeira Cultural que segue abrindo espaço para as bandas mostrarem seu trabalho.

Um bom público, considerando que anda difícil da galera entrar nos shows, já havia entrado quando começou o primeiro show da noite. O Inércia agitou a galera e provocou umas boas rodas, diversão muito saudável por sinal pra quem ainda tem disposição.

Continuando na praia do punk/hardcore, chegou a vez do Sociedade Criminosa: músicas próprias e covers (inclusive um do Calibre 12) não deixaram a galera esfriar e o pogo continuou.

Fechando veio o Fraude S.A., com um som pesado, covers bem executados e uma galera atenta ao show dos caras.

E foi isso! Lembrando que toda sexta rola show na Parada 40 em SG. Compareçam!

Pra fechar: Respeito é fundamental e nada é mais eficiente que o diálogo.

por Rafael A.

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