domingo, 26 de dezembro de 2004

Pic-Nic / Casa da Matriz - RJ

Bom, o evento tinha tudo para ser dos melhores da Sundae Tracks neste mês de dezembro. O evento, clássico da Casa da Matriz aos domingos, já tinha recebido o Acabou La Tequila, “embrião” de bandas como Matanza, Autoramas e Canastra, no fim de novembro e tivera recentemente duas grandes bandas do rock indie carioca, The Feitos e Lasciva Lula, realizando tributos ao Graforréia Xilarmônica e ao álbum “Jardim Elétrico” dos Mutantes, respectivamente. Quando saiu, como foto e tudo na seção Rio Fanzine do “O GLOBO”, a notícia de que haveria show do Pic – Nic, com abertura de Moptop, tocando London Calling, a sensação foi quase de um paraíso terrestre. Logo o Pic-Nic, banda ascendente com um pop – rock honesto cantando um dos maiores álbuns da história do rock? Era primordial conferir aquele show pós – natalino (26/dez).

Como dito, o Pic – Nic é bom. O London Calling é bom. Mas Pic – Nic com London Calling, não combinou…mesmo!

Pra começar, a chuva de Domingo afastou boa parte do público, que ainda assim não esteve abaixo da média. Até iniciar o show, às 23h30min (estava marcado para às 22h), o público estava relativamente pequeno. Em segundo lugar, infelizmente o público esteve lá em sua maioria para prestigiar o MopTop que o Pic-Nic. E a primeira banda até não fez feio. Com um visual meio Strokes e um som pop-rock, a banda cantou músicas próprias intercaladas com covers de Cure, Kings of Leon, Kinks e Ramones, esta última fechando o show. Com o público conhecido, a banda se mostrou solta.

Já o aguardado show do Pic-Nic foi decepcionante. Não só em termos da platéia. Mostrando um certo desconhecimento sobre o álbum homenageado, ouviu – se certos hurros quando a banda abriu com London Calling e finalizou com Train in Vain. Mas o resto do show acabou sem empolgar ninguém (exceto este escriba, um dos muitos fanáticos pelo álbum). A banda deu uma boa sacada em “converter” para um lado mais pop-rock as músicas da banda, e mesmo os erros nas letras de algumas músicas não eram significativos (afinal, o rock nunca foi adepto de formalidades...). O problema principal é que bem...Usaram o Clash para vender Pic-Nic! Para quem tinha ouvido o The Feitos na semana anterior tocar 14 faixas do Graforréia (além do Disco do Roberto), a expectativa era de, se não fossem tocar todas as faixas de London Calling (e são 20 faixas), pelo menos calcassem a grande maioria do show com essas faixas. Pois bem, das 17 faixas do set list, nove eram do próprio Pic-Nic, e oito do Clash. ~

Tudo bem que as oito tocadas eram clássicos da banda (London Calling, Brand new Caddilac, Hateful, Spanish Bombs, Lost in the Supermarket, Guns of Brixton, Death or Glory e Train in Vain)…mas é menos de 50% do set list do álbum. E tributo do Clash sem, por exemplo, Clampdown é algo inimaginável. Logo ela, tida por muitos como a mais significativa canção de protesto do rock (graças ao verso “deixe a raiva ter sua hora, raiva pode ser poder, você sabia que pode usá – la?”). A música que faz Phillipe Seabra, em seu projeto Clash City Rockers, urrar no início “BEM VINDO AO MUNDO REAL”....NÃO, NÃO FOI um tributo à altura do Clash. O show acabou logo à uma da matina, e se seguiu a boa festa indie da Sundae, liderada pelo DJ Melvin. Mas que foi vendo gato por lebre, não há dúvida, e deveria haver processo por propaganda enganosa. Venderam Pic-Nic com embalagem Clash.

por Bernardo Poças

sexta-feira, 10 de dezembro de 2004

sábado, 4 de dezembro de 2004

Niterói é Rock!

Convés (Niterói/RJ)


SEU MIRANDA – XEROLFTALMIA – BENDIS – THE FEITOS


Mais uma tarde de sábado com show no Convés. Desta vez não tinha desculpa pra galera não chegar junto. O único evento, além deste, seria em São Gonçalo e bem mais tarde. Logo, tivemos casa cheia, né? Nem tanto... Tudo bem que o público presente não foi dos piores. Mas sempre fica aquela idéia de que poderia ter aparecido mais gente. De qualquer forma, vamos ao que rolou no palco do Convés, né?

Os primeiros a subir ao palco foram o pessoal do Xeroftalmia. Banda de Jacarepaguá. A garotada, que já tem demos e um CD lançados mostrou um som que transita entre o hc melódico e os sons de Seatle. Sendo a influência de Nirvana & cia. evidenciada num cover do próprio Nirvana. O show parece ter agradado a galera que começava a dar as caras no lugar. Em seguida foi a vez dos locais do Seu Miranda. Com CD recém lançado e uma certa projeção na mídia local a banda aposta em um som com pitadas de hc, ska e letras bem humoradas. Quem curte o filão curtiu o show dos caras que contou até com versão para uma música do, acreditem, Tiririca. Com mais tempo de estrada, logo em seguida foi a vez do Bendis fazer um bom show. E a cada vez que confiro um show dos caras sinto as influências de surf music ficarem mais evidentes. Bom show. Em seguida foi a vez da cruza de Jovem Guarda com Rock de Garagem do The Feitos subir ao palco para fechar a noite.

No final podia-se dizer que o público foi até bom. Pena rolar hora pra encerrar os eventos no espaço. Se a coisa rolasse madrugada adentro, com certeza a galera chegaria em maior número. Saldo positivo e que venham outros. Mais bandas de fora, bandas novas locais surgindo, enfim. Que venha algo...

por Rafael A.

terça-feira, 30 de novembro de 2004

Fundo do Baú

Pois é pessoal, mesmo que o pessoal do Circo Voador não tenha lá muita consideração por fanzines (o que me espanta, já que o Circo é um palco historicamente aberto para o novo, para o independente...) nós estivemos por lá e presenciamos um momento histórico para o Rock nacional. Mais uma volta da Plebe Rude, dessa vez contando com Clemente do Inocentes. E abertura de nada mais nada menos que Queers. Como foi? Inesquecível! Não esqueçam que em janeiro estaremos em www.feiramodernazine.com !

sábado, 27 de novembro de 2004

Plebe Rude

Abertura: Queers

Circo Voador (Rio de Janeiro/RJ)

O show prometia, e muito. Mais uma volta da Plebe Rude (ao que parece, agora, definitiva). Uma das poucas bandas do cenário nacional que merece ser respeitada. Tudo bem que sem a formação clássica. O vocalista Jander e o batera Gutje ficaram de fora dessa volta. Ao menos um desses desfalques foi suprido com uma participação no mínimo ilustre, por assim dizer. Nada mais que Clemente, líder do Inocentes, dividindo o palco com Phelippe Seabra e cia. Já pensou? No mínimo histórico, né? Só quer não parou por aí: De quebra, a abertura ficou a cargo dos californianos do Queers. Clássica banda de punk Rock bubleggum passando pela segunda vez por terras brazucas. Mais que suficiente, né?

E lá vamos nós... Pra começar, quem achou que o Queers não teria público pra conferir seu show se enganou redondamente. Quem levou fé na história de que os caras não abriam show pra ninguém se enganou também, já que os caras foram os primeiros a pisar no palco do Circo Voador. E é mais ou menos o seguinte: Que show foi aquele??? Uma senhora apresentação que, se foi um pouco longa demais, levou os fãs da banda ao paraíso. Destaque para a performance do baixista que parecia se divertir tanto quanto a galera na roda lá em baixo. Um belo show de punk Rock à la Ramones que teve seu final em grande estilo com nada mais, nada menos que Rock Away Beach. Pogo na galera e diversão em cima e ‘em baixo’ do palco. Excelente!

E era chegada a hora. Mais de vinte anos separavam o primeiro show da Plebe aqui no Circo Voador, ao lado do também clássico Olho Seco num distante 1983. E agora, anos, discos, e formações depois a Plebe Rude voltava ao palco por onde a história do Rock brasileiro passou há décadas atrás. E tendo em seu line up simplesmente o líder dos Inocentes. Chega de enrolar, né? De cara, Brasília. A roda se abria e começava a ser escrita uma página na história recente do Rock nacional. Clemente mostrou uma senhora presença de palco e a banda segurou o público com a segurança peculiar a uma banda com vinte e poucos anos de história e dois dos frontmans mais importantes do Rock brazuca. Vieram Bravo Mundo Novo, Luzes, Este Ano, Censura, Códigos, A Ida, Mentiras Por Enquanto, Johnny Vai À Guerra, Minha Renda, Sexo E Karatê, ProteçãoPátria Armada, do Inocentes e Ódio às Tv’s do Coquetel Molotov no meio e tudo!), enfim. Incrível! No bis, tenta imaginar aí: Pânico em SP (clássico absoluto da banda do sr. Clemente) e, óbvio, Até Quando Esperar. Um final fantástico para um show inesquecível. (com direito à

E chegamos ao fim. Uma noite que já faz parte da história do Rock nacional. O público, ao meu ver, não foi de longe o que a data merecia. Estava cheio, mas faltou muito para estar totalmente abarrotado de gente como deveria. Que seja, estamos no Rio e as coisas aqui já não são como deveriam (ou poderiam) faz tempo. De minha parte? Me diverti como há muito tempo não me divertia e saí do Circo Voador com a sensação de ter conferido um dos melhores shows da minha vida. E pro desavisado que após o show do Queers disse que ‘...mas a Plebe é tranqüilo, ninguém vai abrir roda. O pessoal vai ficar parado só vendo...’: Lamento amigo. A Plebe Rude é nada mais nada menos que um dos nomes mais importantes do Punk Rock nacional. E ainda que a ‘garotadinha underground (emo, hc, straight, ou o raio que o parta)’ não faça idéia da importância do nome Plebe Rude (muitos foram embora, ou esqueceram o palco depois do Queers... ignorância, prepotência e falta de respeito para com quem realmente merece infelizmente são características da ‘geração roqueira’ de hoje), os caras foram simplesmente arrasadores e deram uma aula de punk Rock para os presentes que, como eu, assistiam a tudo aquilo embasbacados. Mais uma vez: A Plebe tá de volta!!! Viva a Plebe Rude!!!


por Rafael A.
Info: www.circovoador.com.br


quarta-feira, 24 de novembro de 2004

Fundo do Baú

Mais um show no Convés, e mais uma vez aquela sensação de que as coisas já foram bem mais legais por aqui. Pode mudar? Nos últimos tempos tenho começado a duvidar disso. Pois bem, por aqui continuamos. Podem estar certos que apesar do desânimo não pretendemos desistir nunca (e olha que somos chatos, pra fazer a gente desistir de algo tem que ser pelo menos tão chato quanto nós, e isso é difícil de se achar por aí). Só não esqueçam que em janeiro o site sai, hein? www.feiramodernazine.com, tá chegando!!!

sexta-feira, 19 de novembro de 2004

Fundo do Baú

Olá pessoal! Desculpem pelo sumiço. É que estamos bastante ocupados preparando o site e a edição de aniversário do FMZ, que sai em janeiro. Por isso rolou esse tempo todo sem resenhas por aqui. Mas aí vão as do Total Chaos e da segunda edição do Rock Session. Aproveitando: Obrigado, de coração, às bandas e pessoas que foram até o CPI pra prestigiar o evento. A chuva não colaborou, mas mesmo assim tentamos fazer o melhor possível. Ano que vem tem mais! E em janeiro confiram: www.feiramodernazine.com

domingo, 7 de novembro de 2004

Rock Session II


CPI do Rock
(São Gonçalo/RJ)


FUNGUS & BACTÉRIAS – PLEBEUS URBANOS – ACRÁCIA – ARCADE – SUB-TRAÍDAS – FRONTAL


Pois não é que choveu tudo que tinha pra chover nesse fim de semana? E mesmo assim a galera do Feira Moderna bateu o pé realizou mais uma edição do Rock Session no CPI do Rock. Aliás, a última por lá, já que o lugar fechará suas portas em breve. Que bom que teve show, senão eu teria largado minha cama quente e partido pra São Gonçalo por nada. Mas o que interessa aqui é o show, não é mesmo?

Quando cheguei ao CPI do Rock a primeira banda, Plebeus Urbanos, de Osasco, já havia começado seu show. Gostei muito do pouco que pude ver. Uma excelente banda, ao vivo a banda cresce e fica até melhor que no CD. Punk Rock de primeira! Em seguida meus camaradas do Fungus & Bactérias subiram ao palco pra fazer o que seria o último show com o vocalista Cláudio. Cogumelos Amarelos, Eu não acredito em Duendes, enfim. Fizeram um senhor show. Os caras tocaram com vontade e agradaram o pouco público presente. Na minha opinião o melhor show da noite! Depois foi a vez das meninas, também de Osasco, do Sub-Traídas subirem ao palco e fazer um belo show. Destaque para o cover de Desequilíbrio que elas levaram. Logo em seguida foi a vez do hardcore berrado dos gonçalenses do Frontal. Desaconselhado para ouvidos sensíveis. Em seguida foi a vez do punk Rock do Acracia, a banda de Osasco que até então era uma incógnita surpreendeu com um bom show. Quem fechou a noite foi a galera do Árcade, a garotada faz o que chamam de hardcore emo (não é do meu tempo) e foi uma pena não ter podido ficar até o final. subirem ao palco e fazer um belo show. Destaque para o cover de

Apesar de ter chovido tudo que podia, e do local do show ter ficado sem teto (isso mesmo) faz um tempinho, foi mais uma noite agradável regada a muita cerveja gelada. E pra quem tá curioso em saber quem é o Tio Satan: Vão ter que comer muito feijão com arroz até descobrir. Fiquei quietinho no meu canto sem aparecer e no final passei despercebido no meio da galera. Vida longa ao Rock Session!

por Tio Satan

sexta-feira, 29 de outubro de 2004

Total Chaos


CPI do Rock
(São Gonçalo/RJ)


ALVO SUBURBANO – INDIGENTES – GAROTO PHETO


Festival punk Rock no CPI do Rock, em São Gonçalo. Sendo que o espaço já entrou em contagem regressiva pra fechar suas portas, era de se esperar que no mínimo a galera quisesse aproveitar os últimos suspiros de vida inteligente no local e abarrotassem o lugar de gente. Pena que estamos no eixo Niterói - São Gonçalo, onde o pessoal prefere dar grana pra banda cover que apoiar quem tentar fazer algo realmente interessante. Fazer o quê, né?

Com o lugar praticamente vazio os cariocas do Alvo Suburbano subiram ao palco pra começar os trabalhos. Guitarra e batera (isso mesmo, só dois no palco) seguram a onda tranqüilamente e fazem um punk/hc bacana. Banda tocando pra banda? Mais que isso: Banda agitando pra banda (se o público não faz a parte dele...). Bom show. Algum tempo depois foi a vez do Indigentes subir ao palco. O punk tosco dos caras pôs os presentes pra agitar e cantar junto. O destaque vai, e nem podia ser diferente, para o batera Alberto que desabou da bateria sem a menor cerimônia (coisas que acontecem...). O mesmo Alberto permaneceu no palco para o show de sua outra banda, Garoto Pheto. Muito legal; na minha opinião, o melhor show da noite. Os caras cruzam punk Rock, Rockn’Roll e pitadas de Rockabilly. Sons próprios e bem legais.

Mais ou menos isso aí. Mais um espaço que vai fechar suas portas e o maior interessado, ou seja, o público parece não estar nem aí... Quem perde somos todos nós.

Parabéns à organização por tentar fazer algo interessante na noite de São Gonçalo e um puxão de orelha pra galera e pra bandas que tinham seu nome no cartaz e ao que parece não apareceram nem deram maiores explicações. Assim complica, pessoal.

por Rafael A.

terça-feira, 19 de outubro de 2004

Fundo do Baú

Fala pessoal! É o seguinte: em janeiro o site do FMZ volta pro ar com um monte de coisas bacanas. Pra começar: Todo mês teremos uma entrevista exclusiva com um nome do underground, colunas, resenhas de shows e cobertura de eventos, além de poesias, matérias, textos, HQs, enfim, tudo que se tem direito (e o espaço sempre aberto para a participação de vocês, né?). Aguardem. Pois bem: Eu preferia não ter que dizer isso, mas rolou na última sexta-feira, no Garage, o último show do Solstício... Uma pena mesmo... Confere aí como foi:

sexta-feira, 15 de outubro de 2004

Rio de Janeiro Hardcore


Garage
(Rio de Janeiro / RJ)


TE VOY A QUIEBRAR – SENTENÇA – ITSARI – DISISPERO – SOLSTÍCIO


Noite de sexta-feira que certamente entra para a história do Garage e por tabela, para a história do underground carioca. Só pra se ter uma idéia: Antes mesmo do show começar já rolava uma aglomeração considerável em frente ao espaço na Rua Ceará. Teve até uma galera de Barra Mansa que veio prestigiar o evento. Não, não iria rolar nenhuma banda gringa ou algo do tipo. O que estava pra rolar era o show de despedida da banda cabofriense Solstício. O fim já anunciado enfim havia chegado. E antes de mais nada: Vai fazer uma senhora falta.

Pois bem. Quem subiu primeiro ao palco do Garage nesta data tão significativa foi o pessoal do Te Voy A Quiebrar (ainda vou descobrir em que idioma as músicas dessa banda são cantadas...). O som grindcore com altas influências de death e afins agradou a galera que prestigiou o show desses cariocas do início ao fim. Logo em seguida foi a vez dos capixabas do Sentença mostrarem seu punk/HC de primeira com trechos mais cadenciados que lembram, de longe, um pouco o Suicidal Tendencies (mas é só um pouco mesmo, hein?). Itsari, de Friburgo mostrou seu Hardcore com pitadas de alterna e parece ter sido aprovadíssimo pela galera que curtiu o show dos caras. Disispero chega com seus vocais berrados e som na linha grind/crust.

E enfim chega a hora que, sinceramente, eu preferia que não tivesse chegado: Solstício sobe ao palco para seu último show. O que dizer? Arrasador, insano, inesquecível, perfeito... É, foi tudo isso e mais um pouco... Os caras tocaram tudo que se esperava deles e tudo com uma vontade fora do comum. Ao menos era a impressão que se tinha ao sentir a reação da galera que cantou, berrou e se emocionou junto com a banda. No final, palco tomado pela galera, mosh, e as vozes de cada um dos presentes gritando: Perseverança... Honestidade... Convicção, no meu caminho! E o Solstício sai de cena.

por Rafael A.

Fundo do Baú

Olá para todos! Desculpem o atraso aí, ok? E o último fim de semana até que foi, em termos de shows, bem bacana... Desde show no metrô, até Dead Fish e Sugar Kane na Taquara. Sem contar a passagem de FDS e Sistema Sangria por terras cariocas, diretamente de Sampa. Maiores detalhes a seguir (até semana que vem... calma que o site tá chegando...):

domingo, 10 de outubro de 2004

Coé Veio

R9 – Point Fenômeno (Taquara/RJ)


DEAD FISH – SUGAR KANE - FORFUN – KUELA – MENORES ATOS


E depois de ganhar o prêmio de revelação no último VMB e alcançar o primeiro lugar da parada, tudo isso na MTV, e com um DVD saindo do forno eis que o Dead Fish aterrissa na Taquara para um show no bar do Ronaldinho... Tá, eu também não entendi no início. Só que o tal Point Fenômeno é um espaço como outro qualquer, com bar, mesas e tudo mais. Só que não é nada do outro mundo não. Por que começou a rolarem shows por lá? Vai saber... Certo então: Dead Fish e os curitibanos do Sugar Kane juntos. É, não dava pra ser diferente mesmo...

Casa completamente tomada pela galera que horas antes já fazia uma fila de respeito do lado de fora. Mesmo com um ingresso saindo a mais ou menos quinze pratas a galera marcou presença. Ainda era claro quando o Menores Atos subiu ao palco pra começar a festa. O HC Emo dos caras agradou em cheio a galera presente que grudou os olhos no palco pra conferir a apresentação dos cariocas. Logo depois foi a vez do Kuela. O público local parece se amarrar no trabalho dos caras, já que a banda foi muito festejada e teve sons cantados pelo povo que agitou bastante no show dos caras. Sem deixar a peteca cair os curitibanos do Sugar Kane pegaram uma galera em ponto de bala e botaram o povo pra cantar e agitar. Os sons foram cantados e festejados do início ao fim do show. Bom show. E no final, Dead Fish. A banda demonstrou a competência de sempre. Com um repertório baseado do mais novo álbum, Zero E Um, os capixabas transformaram o bar do fenômeno num inferno dos mais agradáveis. Tinha gente cantando e agitando pra tudo quanto era canto que se olhasse. Na verdade, agitando até demais. Já que as PA’s não agüentaram o pique da galera e teimaram em tentar ‘fugir’ de perto do palco. Claro que isso gerou alguns problemas com o som e coisa e tal, mas a verdade é que no palco não havia nada que segurasse o Dead Fish. Você, Zero E Um, Senhor, Seu Troco, Afasia, enfim, muitos sons até o final absurdamente caótico com Sonho Médio. Um show pra não se esquecer tão cedo. E ainda teve o show, curto, do ForFun. O pessoal chegou atrasado mas fez um som pra quem foi até lá pra ver a banda (o correto a se fazer nesses casos).

Que show! Público ‘na pilha’ pra agitar feito doido. Casa cheia e boas bandas no palco. Um detalhe legal é a faixa etária da galera que parece estar saindo de casa pra ir a show bem mais cedo que ‘na minha época’. Claro que como todo evento desse porte rolaram problemas e a organização teve de se desdobrar pra deixar tudo no esquema. Mas entre mortos e feridos salvaram-se todos. E no final das contas o Point Fenômeno viu mesmo foi outro fenômeno, que se chama Dead Fish.

por Rafael A.

sábado, 9 de outubro de 2004

UPI apresenta:


Garage (Rio de Janeiro/RJ)


FDS – SISTEMA SANGRIA – MÜKIRANUS – REPRESSÃO SOCIAL – HALÉ – GAROTOS HC

Mais um evento promovido pela União Punk Inpendente carioca. Desta vez feita com a participação de duas bandas paulistas. FDS e Sistema Sangria vieram da terra da garoa pra três shows por terras cariocas. Um deles não pôde ser realizado por a galera de SP não ter chegado a tempo. Este seria na Pavuna, subúrbio carioca. No domingo seria o dia de Barra Mansa, no interior do estado.

Tá, não sou especialista em chegar na hora certa nos shows. E não foi muito diferente neste início de noite de sábado. Ao chegar no Garage, a banda Mükiranus já estava no palco pronta pra atacar com seu grindcore bem legal. A banda fez um show bacana e agradou em cheio a galera presente que agitou durante a apresentação da banda de Barra Mansa. Logo em seguida foi a vez do Sistema Sangria mostrar seu punk/hc competentíssimo num belo show. Me surpreendeu, pois no CD demo dos caras não dá pra se ter a real noção do que é a banda. Muito bom show. Depois foi a vez do FDS fazer outro senhor show desfilando seu punk/hc rápido e carregado de experiência e competência também.

E foi isso. Infelizmente não rolou show do Repressão Social, devido ao tempo que era curto (iria rolar um show metal ainda naquela noite). O fato de o evento ter começado ainda a tarde deve ter influenciado, mas a verdade é que o público não deu as caras na Rua Ceará neste sábado. Uma pena, perderam um show bem legal...

por Rafael A.

sexta-feira, 24 de setembro de 2004

Tem Gente que Gosta de Barulho


Centro Cultural Constituição
(Rio de Janeiro/RJ)


DELUXE TRIO – STAPLES – RADIO-HAVANA – OS INDOLENTES


Um espaço que já vem rolando faz um tempinho e eu ainda não conhecia. O Centro Cultural Constituição se mostrou bastante agradável. À primeira vista causa uma sensação estranha. Um show underground em meio a exposições de fotografias e arte em geral? Aos poucos você vai se acostumando.

Pois bem. O evento Tem Gente que gosta de Barulho levou para o palco do Centro Cultural Constituição o som de quatro bandas cariocas. A saber: Radio-Havana e Os Indolentes. Fechando o time as, já conhecidas de longa data da galera meninas do Staples, com seu bubleggum de primeira, e o som emo do Deluxe Trio (que pra quem ainda não sabe tem o ex-Planet Hemp Rafael na batera), que fechou a noite com um show altamente competente.

Faltou a galera marcar uma presença maior (ao menos quando chegamos, o público era pequeno). Mas o espaço é bem legal e esperamos que continue a rolar. Sendo que em terras cariocas tá difícil de se firmarem lugares para esse tipo de evento. Fica uma boa opção, bem no centro do Rio. É aguardar pra ver.

por Rafael A.

terça-feira, 21 de setembro de 2004

Fundo do Baú

Olá para todos aí!

Cara, o fim (?) de semana começou cedo. Já na quarta feira teve Underground Social na Fundição Progresso. Rock Beach na sexta... Um mimo nosso aqui pra vocês: resenha do show do Dance Of Days no Hangar 110 sábado retrasado. Não podemos deixar de agradecer a galera de Barra Mansa, onde estivemos no sábado pra conferir o London Calling. Valeu pela receptividade e principalmente pela acolhida (meninas do Chato Zine). Tudo muito legal mesmo!... Só que nem tudo é festa, né? Mais um Ramone se foi...

sábado, 18 de setembro de 2004

London Calling


Espaço Cultural Comunidade Universitária
(Barra Mansa/RJ)


NEW FORM – MOPTOP – 8MICROWAVE


O London Calling é um evento que já está meio que espalhando seu nome Rio de Janeiro afora. Já tinha ouvido falar e tava afim de conferir uma edição. E não é que rolou? É isso mesmo: Povo (?) do Feira Moderna Zine em Barra Mansa pra conferir esta edição do London Calling.

Os primeiros a pisar no palco foram os locais do New Form. Pancadaria bem bacana com influências de grind e crustcore. Bem bacana! Os cariocas do Moptop vieram logo em seguida e fizeram, pra mim, o melhor show da noite. O som dos caras transita entre o indie e o pós-punk e a banda parece ter muitas influências de The Strokes. O ponto alto ficou por conta da versão dos caras para In Between Days do The Cure. Muito bom show! Quem fechou (parcialmente) os trabalhos foram os também cariocas do 8Microwave. Os caras fizeram um bom show. Mas a roda esquentou mesmo com os covers de Ace Of Spades do Motorhead, Kerosine do Bad Religion e na homenagem a Johnny Ramone.

Oficialmente o show tinha acabado, mas ainda sobrou tempo para dois show relâmpagos das ótimas Speak Nine e Damian e uma jam com gente de uma penca de bandas, tocando vários sons dos Ramones. Legal demais! Cidade bacana, casa cheia, galera maneira, cerveja gelada, enfim, nota 10!

por Rafael A.
Info: londoncalling@cbgb.net

quarta-feira, 15 de setembro de 2004

Underground Social


Fundição Progresso
(Rio de Janeiro/RJ)


SOLSTÍCIO – CONFRONTO – DJANGOS – MARCELO YUCA


E fazia tempo que eu não pisava na Fundição Progresso. A última vez que estive lá foi pra ver UK Subs, da Inglaterra, junto com o Cólera. Legal voltar, ainda mais em um evento comprometido com ONGs e questões sociais. Teve de tudo: Arte circense, duelo de MC’s, DJ’s... E bandas!

A primeira a subir no palco (E eu não perdi a primeira! Incrível!) foi a cabofriense Solstício. Fazendo seu penúltimo show. Uma pena. No palco? Hardcore competente, muitíssimo bem executado. Arrasador! Sons cantados em coro pela galera que chegou pra frente pra conferir uma das melhores bandas do Rio de Janeiro. Logo em seguida, outra pancada! Confronto. Os caras mostraram seu metalcore (Que seja, mais um rótulo...) pra uma galera que cantava e berrava cada frase, cada verso. Ótimo show! A noite ainda contou com show da banda Djangos e discotecagem de Marcelo Yuca.

Levando em consideração que se tratava de uma quarta-feira, o público foi no mínimo excelente. Teve galera pra curtir tudo que rolou. Cada um na sua, e sem stress. E isso é bom. Nem poderia ser diferente em se tratando de um evento comprometido com causas nobres, como foi esse. Ponto pras bandas, pro público, pro evento, enfim, bem legal!

por Rafael A.

sábado, 11 de setembro de 2004

A Insanidade Voltou!!


Outside CD’s
(Rio de Janeiro/RJ)


PESADELO PORTÁTIL


Tarde tranqüila e sossegada no Méier... Nem tanto. Ao menos pra quem bateu ponto na Outside CD’s. A bola da vez? Pocket show com o projeto Pesadelo Portátil. É claro que no palco (?) improvisado não faltaram cartazes pouco elogiosos à figura do retardado que atende pelo nome de George W. Bush. Numa data dessas nem poderia ser diferente.

Voltando a parte musical: Pelo aparato montado podia-se ter uma idéia do que estava por vir. Teclado, toca-discos... E um dragão chinês! Pois é. Um dragão chinês aguardando o momento de ser sacrificado. O que dizer? Uma ducha de sons, freqüências, ruídos, enfim. O planejado e (por que não?) o inesperado. Diante de uma platéia atenta, sons iam sendo amontoados, construídos e desconstruídos. Caótico, insano... E o dragão chinês... Ali, aguardando... chegava a hora.

E foi isso: em meio a uma tarde cinzenta, calma, comum, o caos. Interagindo não só com os presentes ali na Outside, mas com todos que estivessem passando pela rua ou em seus lares, desprotegidos, iguais ao dragão chinês...

por Rafael A.

quarta-feira, 8 de setembro de 2004

Fundo do Baú

Fim de semana bem legal esse: Solstício e Kombi detonando no SG Rock, galera marcando presença na primeira edição do Rock Session, enfim... Bem legal. Confere aí o que rolou:

sábado, 21 de agosto de 2004

Hum Eletrônico apresenta:

Bar do Blues (Zé Garoto, São Gonçalo)


CLUBE DA LUTA – THE FEITOS – CACTUS CREAM – NOITIBÓ


Mais um evento promovido pela galera do Hum Eletrônico. Noite de sábado com show de bandas covers no Recreativo Trindade (clube localizado em outro bairro de São Gonçalo) e show no Bar Convés em Niterói. Pois é, né? Três eventos na mesma noite e não podia dar outra: Público dividido, público indeciso ou simplesmente em casa.

Com um Bar do Blues esvaziado, por volta da meia noite, os caras do Clube da Luta deram início aos trabalhos com seu som com cara de alternativo e afins (nem eu entendi o que eu escrevi agora...). Dando seqüência foi a vez do The Feitos subir ao palco para mostrar sua mistura de Jovem Guarda e Rock de Garagem. A banda de Niterói fez um bom show e parece, acima de tudo, ter se divertido bastante com seu próprio show. O Cactus Cream veio em segui com seu indie Rock. E embora seja uma boa banda, o show longo acabou por soar cansativo de seu meio pro fim. Fechando a noite, a galera ‘dona da festa’ do Noitibó subiu ao palco e fez um show, acima de tudo, descontraído. Com repertório baseado em sons de seu segundo álbum o Noitibó divertiu-se e divertiu a galera das bandas que acabou por ser o público presente.

Todo mundo se divertiu então, né? Mais ou menos. Faltou a galera que insiste em prestigiar banda cover e abre mão de conferir bandas com propostas novas, ou ao menos diferente da pasmaceira que rola por aí. No final, quem perde é o próprio público. Uma pena... E acabou que tinha uma garota pedindo pra alguém tocar Raimundos (gosto é gosto) e ninguém atendeu o pedido da moça...

por Rafael A.

Infos:
www.humeletronico.com

sexta-feira, 20 de agosto de 2004

Rolando Na Estrada


Espaço Cultural Rehma
(Copacabana/RJ)

Sendo que é tão raro que se abram espaços para artistas independentes mostrarem seus trabalhos, é sempre bem vinda a chegada de novos espaços e eventos. Nem tão novos assim, na verdade. O produtor Ricardo Loureiro, responsável pelo Rolando na Estrada, já atua no meio independente faz tempo. E faz um tempo também que o Rolando na Estrada, que também é um informativo impresso, abre espaço para artistas independentes.

Que bom. Já que o Rolando na Estrada se mostrou uma boa opção para quem se interessa pela produção artística independente carioca... O evento aportou no Espaço Cultural Rehma, em Copacabana. E nesta edição as atrações foram os músicos Marcello Guelli e Pablo Leignier. Uma exposição de quadros a cargo de Eli Berrios e L.Oliver. Rolou ainda participações da diretora de teatro Niette de Lima e da produtora de moda Neise Nery e Sandro Bovero como convidado especial. Enfim, tinha de tudo um pouco: Música, pintura, artesanato. E o melhor de tudo, idéias. Pena que nossa sina de nunca chegar na hora nos eventos continua e perdemos algumas das atrações chegando quando uma parte do público já tinha deixado o Espaço Rehma.

Ficamos assim então: O Rolando na Estrada continua rolando lá mesmo em Copacabana. E de nossa parte resta avisar que vale a pena dar uma chegada por lá pra conferir o underground que nem sempre se toma como tal. Cultura, informação e espaços para a arte independente são sempre bem vindos, né? Nós, pelo menos, achamos que sim.

por Rafael A.

Infos:
www.rolandonaestrada.kit.net

domingo, 15 de agosto de 2004

Doméstica Distro. Apresenta:


Convés Bar
(Niterói, RJ)


DELUXE – FILHOS DO TOTEM – DANDARA – SEU MADRUGA VESTE PRETO

Mais um domingo de show no Convés e mais um evento promovido pela Doméstica Distro. E o público resolveu sair de casa e proporcionar para si próprio uma noite bastante agradável (porque se o público não comparece a coisa fica bem chata, né?). Duas bandas cariocas lançando CD e uma volta (?) de uma galera já conhecida de longa data do público de Niterói. E o Filhos do Totem, que já tem um público fiel e que marca presença nos show dos caras... E a cerveja no Convés tá sempre gelada (faz diferença, sim!).

De cara a galera carioca do Deluxe, lançando seu Acelerado pôs os pés no palco e conquistou a galera com seu hardcore/emo. O power trio se mostrou competente e agradou a galera que não desgrudou os olhos do palco. Mais banda carioca, desta vez foi o povo do Dandara, lançando seu Nouvelle Vile. Mais ou menos na mesma linha de sua antecessora os caras seguraram a galera que já começava a se empolgar, por assim dizer. Em seguida foi a vez da galera do Filhos do Totem mostrar seu som à la CPM 22 e fazer a festa do povo que foi no Convés conferir a apresentação deles. Sons do CD dos caras foram cantados e devidamente festejados pela galera. E pra fechar a brincadeira a tal volta tão esperada. Digo ‘tal’ pois ao que parece nem os caras sabem ao certo o que vai ser da banda. E os caras encontraram uma galera com saudades da banda. Uma galera que agitou cantou e se divertiu pra valer com o show da banda. De repente dá até pra pensar em voltar pra valer, né? Mas isso é com eles.

Bom show que parece ter mesmo atraído o público, visto que a quantidade de gente lá dentro era bastante grande. Mais um evento da Doméstica Distro. (quem diria, né? Uma distro. promovendo shows aqui em Niterói! Que bom, né? E olha que não é a única).

Pois bem. Foi mais ou menos isso que rolou... O tempo passa, o tempo voa... E aos poucos a tal da renovação de público, tão aguardada, vai dando as caras. Que venha, e logo!

por Rafael A.

sexta-feira, 23 de julho de 2004

Krisium

Circo Voador (Rio de Janeiro/RJ)

KRISIUM – AGHORY


Nem tem como esconder que a expectativa era grande antes de finalmente ver, e pisar, no Circo Voador finalmente reaberto. E junto com isso um show do Krisium. Uma banda que, embora não conheça o trabalho a fundo, já queria ver faz tempo ao vivo. Entrada à R$ 24 é cara? Claro. Mas vamos ver qual é a dessa volta do Circo Voador.

O novo Circo Voador é, dentro do possível, aconchegante. Tirando a chuva que caía e o preço da cerveja (que é realmente caro, e a cerveja não é, de longe, lá essas coisas...) pode-se dizer que tudo funciona bem e dá pra curtir um show sem se estressar. Como disse: chovia. O que espantou, sem dúvida, boa parte da galera. Mesmo assim, quando o Krisium subiu no palco o público era muito bom. E os caras não decepcionaram. Se a galera já estava seca por um show dos caras por aqui, a frase ‘Krisium... Está aqui!’ vinda do palco deu início a um verdadeiro massacre... No palco e na galera.

Sem exagero. A coisa ultrapassa o que pode-se chamar de brutal. Tudo isso transbordando competência, velocidade, técnica e tesão de tocar. Este é o Krisium. A banda gaúcha fez uma apresentação impecável em todos os sentidos. Na galera, o caos reinava absoluto em uma roda onde cada um botava pra fora sua adoração pela banda, ou pelo Death Metal de uma forma geral, como podia, queria e sentia. Simplesmente insano! E a cada som, a cada mosh (liberado!), a banda ia conquistando e envolvendo uma platéia que merece nota 10. Assim como a banda, que levou sons de toda a carreira e brindou o público com um cover do Venom!!! E o Circo Voador veio abaixo (no bom sentido!).

Após o Krisium ainda rolou show da banda Aghory que segurou uma galera que pode conferir um bom show de Death com pitadas de grindcore e afins. Tá, banda de ‘abertura’ no fim é estranho. Mas que foi uma noite e tanto, isso foi!

por Rafael A.

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