sábado, 3 de maio de 2008

Maratona do Rock 2 (dia 2)

Espaço Convés (Gragoatá, Niterói)


STARLLA – JAWS – DARK POTATO – STILING – ANXTRON – CENSURADO


E lá vamos nós para o segundo dia de Maratona do Rock. Tentando não pensar que no dia de amanhã uma das maiores injustiças da história pode se concretizar com o ‘Império do Mal’ se sagrando campeão carioca de 2008, passou a ser mais interessante rumar de uma vez para o Convés sem dar a passada de lei no bar. Sem contar que: Melhor ver bandas se revezando no palco que aturar as explicações, sem pé nem cabeça, da urubuzada para a situação patética na qual o fenômeno deles se meteu (ou meteram ele, ou nele... rsrsrsrs).

Ok, vou tentar não fazer mais nenhuma piada envolvendo o ‘Fenômeno’. Vamos ao show: Aparentemente dando seus primeiros passos a galera da banda Stiling preferiu não se comprometer e abriu a noite só com covers. Foram de Raimundos a Titãs sem maiores traumas. Tirando o fato de não ter rolado nenhum som próprio, nada de mais absurdo durante a apresentação dos caras. Nem pro mal, nem pro bem. Meus ‘vizinhos’ mandaram bem: A garotada da Dark Potato (foto) me fez levantar da cadeira e ir pra perto do palco conferir sua bela apresentação. Com todo mundo de cara pintada, à la Kiss, a banda mostrou uma evolução tremenda desde a última vez que os vi tocando no nosso saudoso (?) Rock na Garagem. Bem mais à vontade no palco e com um som mais redondo mostraram sons próprios e covers de Ramones e Olho Seco. Destaque para a senhorita (que eu não lembro o nome) estreando no baixo com toda classe e postura de gente grande em cima do palco! Ponto pra eles! E o barulho continuou noite adentro com mais uma penca de bandas. Dentre as que rolaram destaques para o som instrumental com toques de ProgRock e fusion da Anxtron e o emocore da galera das antigas da Starlla, que fechou a noite.

Fim de noite e, bem diferente do Fenômeno, prefiro ir pra casa que sair procurando problema madrugada afora. Final bacana pra segunda edição do Maratona do Rock que entregou dois dias de Rock de bandeja pro povo de ‘nossa querida Niterói’. Quem conferiu viu, ao longo desses dois dias de evento, algumas bandas interessantes que, muito em breve, podem nos surpreender, pois parecem ter potencial pra isso. E encerrando: Destaque absoluto para a declaração de uma senhorita já pro final do primeiro dia de evento: “Gente, o Blau Blau tá muito gostoso!” Não que eu concorde... Quem sabe o Fenômeno? Te cuida, Blau Blau... rsrsrs!

por Rafael A.

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Maratona do Rock 2 (dia 1)

Espaço Convés (Gragoatá, Niterói)


CARAS DE VIDRO – ALTERNOS – NEO RESÍDUO – HOSTIL – DIGITUS INFAMIS – ANALEMA


Primeiro dia da segunda edição do Maratona do Rock. Doze bandas passando pelo palco do Convés em dois dias de evento e lá vamos nós ver qual é a do baile! Numa sexta-feira chuvosa e fria o bastante pra segurar todo mundo em casa pode-se dizer sem medo de errar que o público compareceu. Se bem que a maioria esmagadora dos presentes era composta por pais, parentes e amigos de quem ia subir ao palco. Mas isso é outra discussão, certo?

Agora falando de música: O pessoal da Neo Resíduo fez as honras da casa para o público que ainda chegava ao local. O som dos caras remete, por uma ou outra melodia e arranjos de teclado (que eu não sei de onde estavam saindo já que não havia teclado na banda) ao pós-punk de Joy Division e afins. A idéia dos caras é boa, mas ainda precisa de uns ajustes pra ficar redondinha. Ponto pra eles, devem ficar no esquema daqui a um tempinho. Em seguida foi a vez do emocore da garotada da banda Hostil. Apesar dos gritos femininos de incentivo, não chegaram a empolgar muito, mesmo tendo apresentado um show redondo e sem derrapadas comprometedoras. A Analema fez, na minha opinião, um dos melhore shows da noite. Se não soaram perfeitos como banda, se saíram bem no cover de My Hero do Foo Figthers e mostraram sons com influências de Queens Of The Stone Age e pitadas de britpop. Outro bom show ficou a cargo da Caras de Vidro (foto). Apostando em influências de Rock nacional das antigas como Camisa de Vênus e Raul Seixas os caras apresentaram um bom show no que diz respeito à parte técnica e presença de palco e caracterização dos integrantes (ao menos um deles). Bacana! Digitus Infamis veio logo em seguida e se limitou a executar covers de nomes consagrados do tal new metal. Lembrar do Rage Against the Machine com Killin in the Name já mais para o final do show foi legal, mas não salvou. Apenas regular. E quem finalizou foi a garotada da Alternos, mas não conseguiu muita coisa não. Covers de Dibob e CPM22 àquela altura do campeonato só ajudaram a adiantar a volta pra casa de boa parte dos presentes. Muito fraco. Sem chances.

Final de festa. Ao menos por enquanto, ainda rola o segundo dia de festival. Se não rolar uma promoção maluca de cerveja por aí, estaremos conferindo de novo! E antes de encerrar, vale frisar uma coisa: a quantidade de pais, parentes e agregados nos shows ultimamente é espantosa. Bem como o ‘público’ que é, cada vez mais, formado apenas por amigos de quem vai subir no palco. Público pra valer, nem pensar... Algo a se pensar, não? E só pra não passar batido: Rrrrrrrrrrrrrrrrronaldííííínhooooo!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Tinha que ser torcedor (e futuro jogador) de onde?

por Rafael A.

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