Pois é pessoal, mesmo que o pessoal do Circo Voador não tenha lá muita consideração por fanzines (o que me espanta, já que o Circo é um palco historicamente aberto para o novo, para o independente...) nós estivemos por lá e presenciamos um momento histórico para o Rock nacional. Mais uma volta da Plebe Rude, dessa vez contando com Clemente do Inocentes. E abertura de nada mais nada menos que Queers. Como foi? Inesquecível! Não esqueçam que em janeiro estaremos em www.feiramodernazine.com !
terça-feira, 30 de novembro de 2004
Fundo do Baú
sábado, 27 de novembro de 2004
Plebe Rude
Circo Voador (Rio de Janeiro/RJ)
O show prometia, e muito. Mais uma volta da Plebe Rude (ao que parece, agora, definitiva). Uma das poucas bandas do cenário nacional que merece ser respeitada. Tudo bem que sem a formação clássica. O vocalista Jander e o batera Gutje ficaram de fora dessa volta. Ao menos um desses desfalques foi suprido com uma participação no mínimo ilustre, por assim dizer. Nada mais que Clemente, líder do Inocentes, dividindo o palco com Phelippe Seabra e cia. Já pensou? No mínimo histórico, né? Só quer não parou por aí: De quebra, a abertura ficou a cargo dos californianos do Queers. Clássica banda de punk Rock bubleggum passando pela segunda vez por terras brazucas. Mais que suficiente, né?
E lá vamos nós... Pra começar, quem achou que o Queers não teria público pra conferir seu show se enganou redondamente. Quem levou fé na história de que os caras não abriam show pra ninguém se enganou também, já que os caras foram os primeiros a pisar no palco do Circo Voador. E é mais ou menos o seguinte: Que show foi aquele??? Uma senhora apresentação que, se foi um pouco longa demais, levou os fãs da banda ao paraíso. Destaque para a performance do baixista que parecia se divertir tanto quanto a galera na roda lá
E era chegada a hora. Mais de vinte anos separavam o primeiro show da Plebe aqui no Circo Voador, ao lado do também clássico Olho Seco num distante 1983. E agora, anos, discos, e formações depois a Plebe Rude voltava ao palco por onde a história do Rock brasileiro passou há décadas atrás. E tendo em seu line up simplesmente o líder dos Inocentes. Chega de enrolar, né? De cara, Brasília. A roda se abria e começava a ser escrita uma página na história recente do Rock nacional. Clemente mostrou uma senhora presença de palco e a banda segurou o público com a segurança peculiar a uma banda com vinte e poucos anos de história e dois dos frontmans mais importantes do Rock brazuca. Vieram Bravo Mundo Novo, Luzes, Este Ano, Censura, Códigos, A Ida, Mentiras Por Enquanto, Johnny Vai À Guerra, Minha Renda, Sexo E Karatê, ProteçãoPátria Armada, do Inocentes e Ódio às Tv’s do Coquetel Molotov no meio e tudo!), enfim. Incrível! No bis, tenta imaginar aí: Pânico em SP (clássico absoluto da banda do sr. Clemente) e, óbvio, Até Quando Esperar. Um final fantástico para um show inesquecível. (com direito à
E chegamos ao fim. Uma noite que já faz parte da história do Rock nacional. O público, ao meu ver, não foi de longe o que a data merecia. Estava cheio, mas faltou muito para estar totalmente abarrotado de gente como deveria. Que seja, estamos no Rio e as coisas aqui já não são como deveriam (ou poderiam) faz tempo. De minha parte? Me diverti como há muito tempo não me divertia e saí do Circo Voador com a sensação de ter conferido um dos melhores shows da minha vida. E pro desavisado que após o show do Queers disse que ‘...mas a Plebe é tranqüilo, ninguém vai abrir roda. O pessoal vai ficar parado só vendo...’: Lamento amigo. A Plebe Rude é nada mais nada menos que um dos nomes mais importantes do Punk Rock nacional. E ainda que a ‘garotadinha underground (emo, hc, straight, ou o raio que o parta)’ não faça idéia da importância do nome Plebe Rude (muitos foram embora, ou esqueceram o palco depois do Queers... ignorância, prepotência e falta de respeito para com quem realmente merece infelizmente são características da ‘geração roqueira’ de hoje), os caras foram simplesmente arrasadores e deram uma aula de punk Rock para os presentes que, como eu, assistiam a tudo aquilo embasbacados. Mais uma vez: A Plebe tá de volta!!! Viva a Plebe Rude!!!
quarta-feira, 24 de novembro de 2004
Fundo do Baú
Mais um show no Convés, e mais uma vez aquela sensação de que as coisas já foram bem mais legais por aqui. Pode mudar? Nos últimos tempos tenho começado a duvidar disso. Pois bem, por aqui continuamos. Podem estar certos que apesar do desânimo não pretendemos desistir nunca (e olha que somos chatos, pra fazer a gente desistir de algo tem que ser pelo menos tão chato quanto nós, e isso é difícil de se achar por aí). Só não esqueçam que em janeiro o site sai, hein? www.feiramodernazine.com, tá chegando!!!
sexta-feira, 19 de novembro de 2004
Fundo do Baú
domingo, 7 de novembro de 2004
Rock Session II
CPI do Rock (São Gonçalo/RJ)
FUNGUS & BACTÉRIAS – PLEBEUS URBANOS – ACRÁCIA – ARCADE – SUB-TRAÍDAS – FRONTAL
Pois não é que choveu tudo que tinha pra chover nesse fim de semana? E mesmo assim a galera do Feira Moderna bateu o pé realizou mais uma edição do Rock Session no CPI do Rock. Aliás, a última por lá, já que o lugar fechará suas portas
Quando cheguei ao CPI do Rock a primeira banda, Plebeus Urbanos, de Osasco, já havia começado seu show. Gostei muito do pouco que pude ver. Uma excelente banda, ao vivo a banda cresce e fica até melhor que no CD. Punk Rock de primeira! Em seguida meus camaradas do Fungus & Bactérias subiram ao palco pra fazer o que seria o último show com o vocalista Cláudio. Cogumelos Amarelos, Eu não acredito em Duendes, enfim. Fizeram um senhor show. Os caras tocaram com vontade e agradaram o pouco público presente. Na minha opinião o melhor show da noite! Depois foi a vez das meninas, também de Osasco, do Sub-Traídas subirem ao palco e fazer um belo show. Destaque para o cover de Desequilíbrio que elas levaram. Logo em seguida foi a vez do hardcore berrado dos gonçalenses do Frontal. Desaconselhado para ouvidos sensíveis. Em seguida foi a vez do punk Rock do Acracia, a banda de Osasco que até então era uma incógnita surpreendeu com um bom show. Quem fechou a noite foi a galera do Árcade, a garotada faz o que chamam de hardcore emo (não é do meu tempo) e foi uma pena não ter podido ficar até o final. subirem ao palco e fazer um belo show. Destaque para o cover de
Apesar de ter chovido tudo que podia, e do local do show ter ficado sem teto (isso mesmo) faz um tempinho, foi mais uma noite agradável regada a muita cerveja gelada. E pra quem tá curioso em saber quem é o Tio Satan: Vão ter que comer muito feijão com arroz até descobrir. Fiquei quietinho no meu canto sem aparecer e no final passei despercebido no meio da galera. Vida longa ao Rock Session!
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