sexta-feira, 2 de maio de 2008

Maratona do Rock 2 (dia 1)

Espaço Convés (Gragoatá, Niterói)


CARAS DE VIDRO – ALTERNOS – NEO RESÍDUO – HOSTIL – DIGITUS INFAMIS – ANALEMA


Primeiro dia da segunda edição do Maratona do Rock. Doze bandas passando pelo palco do Convés em dois dias de evento e lá vamos nós ver qual é a do baile! Numa sexta-feira chuvosa e fria o bastante pra segurar todo mundo em casa pode-se dizer sem medo de errar que o público compareceu. Se bem que a maioria esmagadora dos presentes era composta por pais, parentes e amigos de quem ia subir ao palco. Mas isso é outra discussão, certo?

Agora falando de música: O pessoal da Neo Resíduo fez as honras da casa para o público que ainda chegava ao local. O som dos caras remete, por uma ou outra melodia e arranjos de teclado (que eu não sei de onde estavam saindo já que não havia teclado na banda) ao pós-punk de Joy Division e afins. A idéia dos caras é boa, mas ainda precisa de uns ajustes pra ficar redondinha. Ponto pra eles, devem ficar no esquema daqui a um tempinho. Em seguida foi a vez do emocore da garotada da banda Hostil. Apesar dos gritos femininos de incentivo, não chegaram a empolgar muito, mesmo tendo apresentado um show redondo e sem derrapadas comprometedoras. A Analema fez, na minha opinião, um dos melhore shows da noite. Se não soaram perfeitos como banda, se saíram bem no cover de My Hero do Foo Figthers e mostraram sons com influências de Queens Of The Stone Age e pitadas de britpop. Outro bom show ficou a cargo da Caras de Vidro (foto). Apostando em influências de Rock nacional das antigas como Camisa de Vênus e Raul Seixas os caras apresentaram um bom show no que diz respeito à parte técnica e presença de palco e caracterização dos integrantes (ao menos um deles). Bacana! Digitus Infamis veio logo em seguida e se limitou a executar covers de nomes consagrados do tal new metal. Lembrar do Rage Against the Machine com Killin in the Name já mais para o final do show foi legal, mas não salvou. Apenas regular. E quem finalizou foi a garotada da Alternos, mas não conseguiu muita coisa não. Covers de Dibob e CPM22 àquela altura do campeonato só ajudaram a adiantar a volta pra casa de boa parte dos presentes. Muito fraco. Sem chances.

Final de festa. Ao menos por enquanto, ainda rola o segundo dia de festival. Se não rolar uma promoção maluca de cerveja por aí, estaremos conferindo de novo! E antes de encerrar, vale frisar uma coisa: a quantidade de pais, parentes e agregados nos shows ultimamente é espantosa. Bem como o ‘público’ que é, cada vez mais, formado apenas por amigos de quem vai subir no palco. Público pra valer, nem pensar... Algo a se pensar, não? E só pra não passar batido: Rrrrrrrrrrrrrrrrronaldííííínhooooo!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Tinha que ser torcedor (e futuro jogador) de onde?

por Rafael A.

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