quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

15 anos da banda Repressão Social na Rua Ceará!


Movimento Punk-RJ apresenta: Aniversário das bandas Repressão Social & Lacrau
18/12/2010
Bar do Bigode (Rua Ceará, Praça da Bandeira, Rio de Janeiro/RJ)
REPRESSÃO SOCIAL – LACRAU – KOPOS SUJUS – PÉS SUJUS (SP) – REBELDIA INCONTIDA (SP) – ÓDIO BRUTAL (SP) – CONTRASTE (SP) – GENOCÍDIO NUCLEAR (SP) – ÚLTIMA CLASSE (SP) – ASR (MG) – FINAL TRÁGICO (MG) – CONSIÊNCIA MALDITA – AGRESSÃO SOCIAL – DDC – SUB-ATITUDE – MUNDO NO KAOS – INFERNO NA TERRA – FALÊNCIA CEREBRAL – AVANÇO DO KAOS

Ok, eu sei que tem soado repetitivo, mas não tem como não começar a resenha com a frase: Sábado de muito calor na Cidade Maravilhosa!!! Sério mesmo! Um calor ‘senegalês’ tomou conta do Rio de Janeiro fazem algumas semanas. E nem chegamos no verão... Imagina só... Questões meteorológicas à parte, dia de comemorar o aniversário de duas bandas clássicas do cenário Punk do Rio de Janeiro. Do município de Maricá, Lacrau! E, direto do suburbio carioca, uma verdadeira lenda viva; Repressão Social! Duas autênticas representantes do Movimento Punk do Rio de Janeiro chamaram os amigos de longe pra ‘soprar as velinhas’. Fomos lá conferir, claro...


Infelizmente não deu pra conferir todos os shows programados para a note. Dá pra ver aí em cima que não eram poucos, inclusive. Mas vamos a alguns destaques, dentre a penca de gente que fez barulho na Rua Ceará: Quem deu o ponta pé inicial na maratona foi a galera de banda ASR (Anti Sistema Repressor), do município de Ouro Preto (MG). O Punk Rock dos caras colocou o povo ppra agitar e o Bar do Bigode começava a se transformar num pequeno pedaço do inferno, no bom sentido! em seguida foi a vez da Rebeldia Incontida, do ABC paulista! Punk/Hardcore de primeirissima. Destaque pra vocalista que mandou muito bem... e tome pogo! A primeira representante carioca da noite foi a kopos Sujus! Apesar do show bastante curto (faz sentido, quando olhamos a quantidade de bandas) os caras mostraram que a mistura de Punk 77 e Surf Music da banda está mais afiada do que nunca; destaque para “Pontos Corridos”, hit dos caras que promocou um dos momentos mais bacanas da noite e fez o vocalista Bolinho perder o microfone pra galera que tomou conta e ‘assumiu’ os vocais! Bem legal!


Aniversariante no palco (ok, não havia um palco... mas deu pra entender)! Contabilizando quinze anos de serviços prestados a cena Punk carioca, Gabriela (vocal), Rodrigo (guitarra), Deise (baixo) e Ralf (batera), fizeram uma barulheira dos diabos e transformaram, de uma vez por todas, o Bar do Bigode num inferno! Quinze anos de Repressão Social! A cada som que a banda mandava o pogo ficava mais intenso, gente caindo pra tudo quanto é lado, pogo desenfreado e, claro, galera cantando a plenos pulmões os sons que marcaram a história da banda. Teve “Viva o Movimento Punk!”, “Realidade do Subúrbio” e mais uma penca de sons! Literalmente, infernal! Após o ‘massacre’, os sobreviventes se amontoaram novamente dentro do bar pra conferir a representante de Niterói na festa. Era hora de conferir a pancadaria da Avanço do kaos! Ok, confesso: Já não tenho mais idade pra maratonas como essa...

Em determinada altura da noite, este que vos escreve se viu obrigado a partir em busca de comida, silêncio e repouso. No final das contas, quando dei por mim, já estava dentro do ônibus voltando pra Niterói. Fim de madrugada, fim de grana e de festa com um raiar do dia acachapante visto da Ponte Rio-Niterói. Noite bacana: Fazia tempo que não tinha uma dessas. Conhecer a paulistada que veio pra festa, rever bandas e pessoas. Climas e ares que, com o passar do tempo (e o esvaziamento de determinadas vertentes do underground deste lado da ‘poça’), foram ficando distantes. Quase perdidos na memória. Bom saber que em outros cantos do RJ o Punk continua gritando, protestando e se fazendo presente nas madrugadas, ruas e bares cariocas! Parabéns às bandas aniversariantes! Parabéns a todos os envolvidos com a festa. Viva o Movimento Punk e... Êita; minha cama! Hora de desligar. Até!

Rafael A.

fotos: Rafael A.

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