sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Entrevista Anti-Flag (USA)

Já fazem vinte e três anos desde o primeiro lançamento desta banda do Estado da Pensilvânia, Estados Unidos. De lá pra cá, esses caras ficaram conhecidos não só por suas músicas, mas por seu posicionamento diante de questões importantes para o futuro da humanidade. Mantendo os princípios do Punk, essa galera não se contentou apenas em tocar. Fizeram questão de se fazer ouvir, de protestar. Vieram os lançamentos, os shows, as tours, coletâneas como a Rock Against Bush (ao lado de grandes nomes do Rock americano)... e eis que só agora, em 2011, a Anti-Flag, uma das mais respeitadas do cenário Punk norte-americano, pisa em solo tupiniquim! Vai entender, né? De qualquer forma, foi nesse clima de fazer as malas, planejar horários, ir de uma cidade pra outra e todos os aspectos que circundam uma tour que trocamos uma idéia rápida com Chris #2, baixista da Anti-Flag. Em tempo: os caras fizeram três shows no Brasil e um na Argentina. Os shows brasileiros contaram com participação da banda canadense This is a Standoff (conforme noticiado aqui no FMZ_ONLINE). Expectativas, primeira vez na América do Sul, e outros assuntos pintaram nessa entrevista gentilmente cedida pelo cara aqui pro FMZ. Confere aí!


FMZ: Quais são as espectativas com relação a essa primeira visita a América do Sul. Como é vir pela primeira vez ao Brasil?

Chris #2: Mal podemos esperar! Esta é, de longe, a viagem mais emocionante que já fizemos na história da banda.


FMZ: Fale um pouco sobre o show que vocês estão apresentando nesta turnê! Ainda é o mesmo show do álbum The People or The Gun, de 2009? Os fãs podem esperar algumas surpresas no repertório?

Chris #2: Será completamente diferente. Nós não iremos nos focalizar em um único álbum, estaremos tocando músicas de toda nossa carreira.


FMZ: A banda está em atividade desde o final dos anos oitenta. Como é para vocês, depois de tanto tempo de estrada, chegar em um país até então desconhecido?

Chris #2: Mal podemos enfatizar como é viajar para novos lugares, como faremos na América do Sul, nos inspira como banda! Mal podemos esperar para conhecer, conversar e tocar nossas músicas em um novo ambiente!


FMZ: Desde o início da banda até agora, quais as mudanças mais significativas você viram acontecer na cena punk?

Chris #2: Desde de a primeira explosão da cena, no underground, até os protestos contra o Bush muita coisa mudou: a internet, a distribuição da música, tudo mudou muito e tornou-se muito maior. Mas em nossos corações o Punk continua sendo a mesma coisa de quando começamos.


FMZ: A Anti-Flag é conhecida por estar envolvida em causas como o direitos dos animais, a luta contra o preconceito racial e outras questões. Você acredita que os fãs de punk rock hoje em dia tem esse tipo de preocupação? Vocês se vêem como porta-vozes ou mesmo uma referência ou exemplo para o seu público?

Chris #2: Não somos os porta-vozes, somos vozes no coro. Nós acreditamos que o racismo, o sexismo, a guerra, a homofobia podem ser vencidos. Isso é o que nós acreditamos que é o Punk Rock.


FMZ: O que vocês sabem sobre o Punk Rock de nosso país?

Chris #2: Muito pouco! É por isso que estamos tão animados para chegar aí!


FMZ: É isso aí! Obrigado pela entrevista e boa sorte nos shows da tour pelo Brasil! Algum recado final para os fãs?

Chris #2: Vejo vocês em breve! Muito obrigado!



por: Rafael A.
colaborou: Rodolfo Caravana




Links: Anti-Flag

foto: divulgação



Um comentário:

Bolinho disse...

Caraca, vcs tão chiques demais - entrevista internacional!
Show, queria ir no Anti Flag, mas é um dia antes do show do ANL aqui. Pena.
abraço

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