sábado, 5 de abril de 2008

TRS Festival 2

Espaço Convés (Gragoatá, Niterói)


ZEFERINA BOMBA – DROP ROCK – SEU MIRANDA – CARLOS SPHILER – THE BRUNOS – XARK – OS VEIGAS – KURUBACO


Mais uma matinê no Espaço Convés! Dessa vez é a segunda edição do TRS Festival que amontoou bandas fazendo barulho no bairro Gragoatá. De volta à ‘nossa querida Niterói’ a galera da Zeferina Bomba, lá da Paraíba. Previsão de bom público e curiosidade com relação às bandas escaladas que este que vos escreve ainda não havia tido oportunidade de conferir. Tarde de sábado agradável, futebol na TV do bar e, algumas cervejas depois, hora de rumar para o Convés.

Sem enrolação? Ok! Quem inaugurou o palco do Convés neste sábado foi o corajoso Sr. Carlos Sphiler, que mandou ver mesmo sem baixista. Influências de Nirvana e afins (com direito a cover do mesmo) em um show visceral e bastante interessante. Podia continuar com essa formação, sem baixista, que estaria bacana. Em seguida foi a vez do new metal da galera da banda Xark. Embora com o lugar ainda vazio, fizeram um show transbordando empolgação e mesmo quem não é fã do estilo (como é meu caso) poderia ter curtido se tivesse chegado um pouco mais cedo. Estranho, estou em um show no convés e gostando das bandas... Outro destaque interessante do evento foi a banda The Brunos. Som instrumental redondinho. Só pecaram ao escolher um repertório meio desencontrado, na minha opinião. Banda com vocal feminino sempre me agrada, então cheguei mais perto pra ver a Kurubaco! Apesar de terem se enrolado em alguns momentos e de ser, visivelmente, sua primeira apresentação, vale a pena dar os parabéns pela coragem de apostar em um repertório que faria muito marmanjo tremer na base (inclusive este que vos escreve): Subir num palco e encarar Pink Floyd e Led Zepplein não é tarefa fácil pra ninguém. Cantar Confortably Numb do PF, por exemplo, não é fácil sob alegação alguma! Logo, mesmo tendo uma longa estrada pela frente, ficam os parabéns pra vocalista de cabelo azul e seus companheiros (só não sei o que o tecladista estava fazendo lá, já que não ouvi uma só nota saindo de seu teclado...). Teve, ainda, o Miami Rock da Seu Miranda que, só pra variar, chamou o povo pra frente do palco.

Quem liquidou a fatura (ao menos foi a última que eu vi) foi a paraibana Zeferina Bomba. Mais um bom show que assisto deles. O som com cara ‘nirvanesca’ torna-se peculiar nas mãos desses três caras e da viola/guitarra (ou seja lá o que for aquele troço) de seu vocalista. Show cru, direto, bem bacana. Passam batidos e ganham com folga do amontoado de bandinhas de Rock ‘moderninho-retrô-alternativo-tapado’ espalhadas por aí atualmente. Como disse, sábado agradável. Show divertido.

por Rafael A.

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