quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Entrevista :: Cretina



Vindo de um novo e atual celeiro de boas bandas, o Cretina mostra ao que veio, que é extravasar e se divertir, mostrando seu Rock debochado com referências que vão de Stones a The Who, passando por Cramps e Sonic Youth. Seu primeiro trabalho, intitulado Babilônia Moderninha (lançado pela Transfusão Noise Records, do grande Lê Almeida), é um apanhado de 8 sons onde Runk, Rockabilly e Indie Rock 90 se mesclam sem medo. Confira entrevista cedida por 2/3 da banda: Igor Assis (vocais/Guitarras) e Letícia Lopes (vocais/baixo).


FMZ_ONLINE: De onde foi tirado o nome Cretina? Fale também sobre o início! Como rolou o contato entre vocês?

Cretina: Queria um nome simples, uma palavra que todos um dia já falaram, algo corriqueiro, mas que chamasse atenção, um nome que tivesse a ver com a sonoridade da banda, daí me veio na cabeça o nome Cretina. Começamos em abril de 2009, tocávamos eu (Igor) e mais duas meninas, era um pouco complicado pois elas não compartilhavam do mesmos gostos musicais que eu, então o som não saía do jeito que eu imaginava. Nossos primeiros shows foram nas festas dos cabarés, eventos promovidos por nós mesmos na época da Geração Delírio, não demorou muito e as meninas saíram, conheci um baterista e passamos a tocar só com guitarra e bateria. Um belo dia estávamos no palco super empolgados com o som que estávamos fazendo quando de repente alguém puxou a barra da minha calça, quando olhei para baixo era a Letícia dizendo que tocava guitarra mas seria minha baixista. Fiquei surpreso, pois passei anos procurando uma baixista e fiquei mais surpreso ainda quando descobri que tínhamos um gosto musical em comum. Daí pra frente tudo se encaixou, Letícia foi um achado, demorei algumas semanas pra acreditar que tinha encontrado uma presença tão poderosa, era exatamente o que eu queria.


FMZ_ONLINE: E a quantas anda a divulgação de Babilônia Moderninha?

Cretina: Desde o lançamento a gente vem fazendo uma serie de shows divulgando o disco, tocamos em boa parte da Baixada Fluminense que é a região de onde viemos, passamos pelo Rio e algumas cidades do interior como Valença, Resende e também em São Paulo. No momento estamos diminuindo a carga de shows para focar nas gravações do vídeo clipe e sessões de fotos.


FMZ_ONLINE: Fale um pouco do EP.

Cretina: Nossa intenção era pegar toda nossa energia nos palcos e transformar em disco. Foram 2 dias de gravação, no primeiro dia gravamos as bases (guitarra, baixo e bateria) tudo de uma vez só, como se fosse ao vivo, o esquema de gravação era lo-fi e foi armado no quintal do , no Estúdio Interestelar Lo-Fi. No segundo dia gravamos os vocais, outras guitarras e fizemos alguns complementos com pandeiro efeitos e afins no apartamento do Paulo Casaes, o cara que mixou e produziu o disco junto com o Lê Almeida.


FMZ_ONLINE: A banda lançou o EP pelo selo Transfusão Records, do Lê Almeida, figura tarimbada na cena independente. Vocês já se conheciam? Como foi o contato?

Cretina: Conheci Leandro através de um amigo em comum e a primeira vez que nos falamos foi num roque que rolava no viaduto de Mesquita, estávamos sem baterista na época, na banda Tratamento Experimental, e ele se ofereceu pra tocar com a gente. Igor conheceu o uns anos depois, na época dos cabarés organizados pelo Coletivo Geração Delírio em Mesquita.


FMZ_ONLINE: E shows? Já tocaram fora do Rio ?

Cretina: No segundo semestre do ano passado nós tocamos em algumas cidades da capital de São Paulo e no interior, voltaremos a tocar por lá em breve, temos shows agendados para o inicio de novembro.

por: Carlos A.

Mais sobre a banda no link.

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