Vindo
de um novo e atual celeiro de boas bandas, o Cretina mostra ao que
veio, que é extravasar e se divertir, mostrando seu Rock
debochado com referências que vão de Stones a The Who, passando por
Cramps e Sonic Youth. Seu primeiro trabalho, intitulado Babilônia
Moderninha (lançado pela Transfusão Noise Records, do grande Lê
Almeida), é um apanhado de 8 sons onde Runk, Rockabilly e Indie Rock
90 se mesclam sem medo. Confira entrevista cedida por 2/3 da
banda: Igor Assis (vocais/Guitarras) e Letícia Lopes (vocais/baixo).
FMZ_ONLINE:
De onde foi tirado o nome Cretina? Fale também sobre o início! Como
rolou o contato entre vocês?
Cretina:
Queria um nome simples, uma palavra que todos um dia já falaram,
algo corriqueiro, mas que chamasse atenção, um nome que tivesse a
ver com a sonoridade da banda, daí me veio na cabeça o nome
Cretina. Começamos em abril de 2009, tocávamos eu (Igor)
e mais duas meninas, era um pouco complicado pois elas não
compartilhavam do mesmos gostos musicais que eu, então o som não
saía do jeito que eu imaginava. Nossos primeiros shows foram nas
festas dos cabarés, eventos promovidos por nós mesmos na época da
Geração Delírio, não demorou muito e as meninas saíram,
conheci um baterista e passamos a tocar só com guitarra e bateria.
Um belo dia estávamos no palco super empolgados com o som que
estávamos fazendo quando de repente alguém puxou a barra da minha
calça, quando olhei para baixo era a Letícia dizendo que
tocava guitarra mas seria minha baixista. Fiquei surpreso, pois
passei anos procurando uma baixista e fiquei mais surpreso ainda
quando descobri que tínhamos um gosto musical em comum. Daí pra
frente tudo se encaixou, Letícia foi um achado, demorei
algumas semanas pra acreditar que tinha encontrado uma presença tão
poderosa, era exatamente o que eu queria.
FMZ_ONLINE:
E a quantas anda a divulgação de Babilônia Moderninha?
Cretina:
Desde o lançamento a gente vem fazendo uma serie de shows divulgando
o disco, tocamos em boa parte da Baixada Fluminense que é a região
de onde viemos, passamos pelo Rio e algumas cidades do interior como
Valença, Resende e também em São Paulo. No momento estamos
diminuindo a carga de shows para focar nas gravações do vídeo
clipe e sessões de fotos.
FMZ_ONLINE:
Fale um pouco do EP.
Cretina:
Nossa intenção era pegar toda nossa energia nos palcos e
transformar em disco. Foram 2 dias de gravação, no primeiro dia
gravamos as bases (guitarra, baixo e bateria) tudo de uma vez só,
como se fosse ao vivo, o esquema de gravação era lo-fi e foi
armado no quintal do Lê, no Estúdio Interestelar Lo-Fi.
No segundo dia gravamos os vocais, outras guitarras e fizemos alguns
complementos com pandeiro efeitos e afins no apartamento do Paulo
Casaes, o cara que mixou e produziu o disco junto com o Lê
Almeida.
FMZ_ONLINE:
A banda lançou o EP pelo selo Transfusão Records, do Lê
Almeida, figura tarimbada na cena independente. Vocês já se
conheciam? Como foi o contato?
Cretina:
Conheci Leandro através de um amigo em comum e a primeira
vez que nos falamos foi num roque que rolava no viaduto de Mesquita,
estávamos sem baterista na época, na banda Tratamento
Experimental, e ele se ofereceu pra tocar com a gente. Igor
conheceu o Lê uns anos depois, na época dos cabarés
organizados pelo Coletivo Geração Delírio em Mesquita.
FMZ_ONLINE:
E shows? Já tocaram fora do Rio ?
Cretina:
No segundo semestre do ano passado nós tocamos em algumas
cidades da capital de São Paulo e no interior, voltaremos a tocar
por lá em breve, temos shows agendados para o inicio de novembro.
por:
Carlos A.
Mais
sobre a banda no link.
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